O inicio da jornada do LOUCO

Antes ainda da concepção (que lhe permite virar um ser humano, habitável no planeta Terra), nosso aventureiro, irreverente, está pronto para qualquer desafio, sem medo de nenhum perigo eminente... mesmo que seu amigo fiel se esforce em avisá-lo dos perigos e ajudá-lo a se proteger de si mesmo!
Na literatura Espírita é dito que Deus nos criou simples e ignorantes! O que quer dizer isso?
Deus criou primeiro o Espírito. Ele que carrega a sua essência. Ele que caminha nas múltiplas existências aprendendo e evoluindo! Ignorantes por que ignora. Sem conhecimento do bem ou do mal, de valores e padrões de ética, moral e conduta, o espírito em sua origem é puro, sem medos ou preconceitos e cheio de Energia e vontade de experimentar!
Simples porque não tem padrões de comparação e simplesmente É. Seu objetivo é viver! E Deus lhe dá Leis básicas  (Causa e Efeito, por exemplo) e o Livre Arbítrio (livre poder de escolha, mas obrigado a sofrer as consequências delas!)
Com o desenrolar de sua caminhada, com as experiências que ele vai adquirindo em cada encontro (e desencontro), com cada vivência e pessoa que conhece,  este personagem que é feito de puro amor (já que ele é feito da Centelha Divina) vai também aprendendo a fazer suas próprias escolhas e se tornando um ser único!
Louco, como é chamado, na minha visão, é porque todos os que estão "fora da caixa" são considerados loucos! Aqueles que têm a coragem de experimentar, que não tem PRÉ-conceitos e que vivem sob suas próprias opiniões são loucos pros demais...( isso considerando padrões a que somos submetidos para se viver em sociedade).
Você que acompanhar esta jornada vai compreender todas as lições que o nosso personagem, o LOUCO - que sou eu, é você, e todos nós - vai aprender, conforme for sendo apresentado (e vivenciando) aos outros arquétipos que ele vai encontrar pelo caminho.
Para esta jornada, foi incluída mais uma carta, no final, (vista em alguns tarots) onde o Louco aparece novamente, mas resoluto, sereno e tranquilo, em paz com tudo que aprendeu. Depois disso ele pode ainda escolher se vai voltar e começar tudo de novo para mais experiências!

Aproveitando que hoje é dia 31 de dezembro de 2019, quando mundialmente se comemora a virada do ano no calendário, e as pessoas têm por hábito, se enchem de esperanças por um ano melhor uma vida melhor...Fica aqui minha sugestão:
Que tal começar o ano como o LOUCO, de alma limpa, pronto para novas experiências, sem medo de ser feliz!? Sem julgamentos e sem PRÉconceitos, abertos para sermos seres humanos melhores!??
Lembre-se, o LOUCO traz em si a pureza de DEUS que é só AMOR!
Feliz Vida Nova! Boa Jornada!!
Lucy Dolácio

Arquétipos e a Jornada do Louco

Sim! Encontramos um mundo novo todo cheio de novos conceitos e muito a se descobrir quando queremos embarcar nessa jornada de Autoconhecimento!
Já vimos que Jung criou o conceito de Inconsciente Coletivo, e que para explicar esses conhecimentos, ele fala de Arquétipos, e que o mais importante deles é o Arquétipo do Self.
E os outros!?? Quantos são? Quais são? E por que é importante que eu entenda sobre isso?
Não pretendo aqui dar aulas de Psicologia Analítica, nem explicar pontos da teoria científica de Jung . Isso cabe aos muitos cursos disponíveis de Psicologia Analítica, e para quem quiser, a enorme variedade de textos e videos sobre os conceitos de Jung disponíveis na internet. (Hoje, com a internet, só não estuda quem não quer!) Mas o meu foco aqui é mostrar como o conhecimento disso me ajuda na minha jornada de Autoconhecimento.

Ainda dentro da idéia de conhecimento coletivo, Jung viajou para o Oriente, conheceu novas culturas, (muito diferentes de sua cultura Européia), e estudou oráculos e mitos para concluir que muitos dos conhecimentos sobre o ser humano eram Coletivos, que muitos falavam as mesmas verdades, só que de formas diferentes. Jung usou os Arcanos Maiores do Tarot de Marselha (que são 22), para explicar alguns principais arquétipos.

Você pode estar se perguntando: Tarot? Baralho de ciganas que fazem adivinhação do futuro!? Jung que era um cientista, médico psiquiatra, acreditava em adivinhações? Muita calma nessa hora! Antes de mais nada, é preciso que se entenda que o Tarot é muito mais do que isso. O Tarot é um oráculo, um livro de conhecimento, em forma de cartas, e Jung encontrou nas figuras das cartas meios visuais de exemplificar e explicar os seus conceitos de Arquétipos. O significado de cada carta e todo o conhecimento embutido em cada personagem remete a culturas muito antigas, aos Mitos, e muito mais. Vale conhecê-las e se admirar!

Mas por que conhecer os arcanos do tarot me ajuda a entender a minha vida?
A Jornada do Louco (primeira carta dos arcanos maiores) é uma história de aprendizado, crescimento e evolução, que se dá conforme nosso aventureiro caminha e esbarra em 22 aventuras diante de cada personagem que ele encontra na jornada.
Assim é nossa vida no planeta Terra. Pense na historinha de uma criança, pura e inocente que nasce, cresce, percorre várias experiências, esbarrando com várias pessoas, como parentes, amigos, mestres, chefes, cônjuges, filhos e netos e depois envelhece e morre. Não é esse o resumo da sua passagem por este planeta!???

Mas se você fizer esta viagem ATENTO aos personagens que encontra, o significado por trás de cada encontro, pode entender melhor o aprendizado por trás de cada vivência. Entendendo a Jornada do Louco, e cada personagem (Arquétipo) que ele conhece pelo caminho, você vai entender como cada pessoa que faz parte dessa sua vida é de vital importância para os seus aprendizados.

Jung era filho de pastor protestante e sentia que havia muito mais por trás de tudo, um conhecimento maior, mas ele não chegou a desvendar nem explicar cientificamente nossa realidade como seres espirituais. Mas quem estuda as obras dele (como o Livro Vermelho e seus desenhos, por exemplo) percebe que ele queria descortinar verdades muito maiores, mas quase impossível de se explicar na realidade daquela época.

Devo salientar que este entendimento da Jornada do Louco, em comparação com nossa vida terrena é uma visão espiritualista, reencarnacionista, que acredita em várias jornadas, e que quando não se aprende uma lição, podemos voltar e percorrer a jornada quantas vezes forem necessárias, até aprender! A Jornada começa antes do nascimento, na primeira criação de Deus, que é o espírito (aqui visto como o Louco), e depois a magia da concepção, o nascimento da criança e todos que ela vai encontrar em cada etapa de sua vida... E depois da sua morte, o caminho futuro e as escolhas possíveis. Lembrando que em vários momentos de sua vida você pode esbarrar com diferentes arquétipos, de acordo com a necessidade do seu aprendizado.

Quando eu aprendi sobre cada arcano e seu significado, não contive minha veia artística de querer representar as cartas "do meu jeito", sob a minha interpretação e não simplesmente usar os desenhos feitos por outros artistas. Então fiz em photoshop as minhas próprias montagens, criando o MEU Baralho. Espero que gostem.
Nos próximos posts estarei mostrando cada carta e uma breve explicação sobre como cada personagem interfere em nosso aprendizado.

Está preparado(a)? Quer nos acompanhar nessa jornada?
Apertem os cintos e boa viagem!
29-12-2019 Lucy Dolácio

O que é esse SELF que se busca?

A Psicanálise surgiu com Sigmund Freud, médico, alemão, psiquiatra que desenvolveu estudos e teorias para explicar os distúrbios da mente humana. Um campo tão novo e inexplorado pela medicina que só sabia tratar de aspectos puramente físicos nos humanos. Todos os méritos a esse Mestre que mergulhou nas profundezas da psique e com suas teorias começou a promover curas.

Mas um outro médico psiquiatra suíço, mais jovem, chamado Carl Gustav Jung, admirador de Freud, que teve com ele, por um bom tempo, uma parceria - deixando até que Freud pensasse que Jung seria seu fiel discípulo- Incorporou outros estudos próprios à psicanalise (de viagens que fez pelo mundo e de estudos de outras culturas), criando outros conceitos não aceitos por Freud e nem pelos outros médicos da Sociedade de Psicanalise da época, forçando-o a criar a Psicologia Analítica.

Jung não concordava muito com a teoria de Freud de que TODOS os distúrbios psicóticos e emocionais eram de causa sexual. Também, através de análise de vários relatos de pacientes em diferentes lugares e situações, compilou características comuns nestes relatos e desenvolveu a tese do Inconsciente Coletivo. Estas eram diferenças básicas que provocaram a ruptura dos dois mestres da psicanálise.

Jung defendeu que cada ser humano é único e tem sua própria bagagem de experiências emocionais, divididas e armazenadas entre os dois setores da mente, já antes estipulados: Consciente e Inconsciente. Mas que, além disso, este ser traria em seu inconsciente, uma parte que pertenceria a um todo, ao coletivo da humanidade, que era transmitida de pai para filho ou através de gerações lá de antepassados, e que seria idêntico em todos os humanos, não importando sexo, cor, raça ou localização no planeta. Esta é a explicação simplificada do conceito de Inconsciente Coletivo.

Dentro da teoria de Inconsciente Coletivo, Jung descreveu vários Arquétipos (estas personalidades - modelos de perfeição, pertencentes ao coletivo, e que todos os humanos conhecem e convivem em diferentes etapas de sua existência terrena). Um exemplo clássico é o Arquétipo de Mãe. Todo humano, em qualquer lugar e de qualquer raça ou cor, já “nasce sabendo” o que é esse conceito de mãe, aquela que dá a luz, amamenta e protege, educa e transmite amor. Todo ser teve mãe ou vai ser mãe (no caso das mulheres) ou tem algum contato com esse conceito do que é uma Mãe.

São muitos os Arquétipos propostos por Jung, mas o principal deles é o SELF (ou o Si mesmo). Jung foi buscar no Iching explicações sobre a dualidade da vida e como nós encontramos a paz no equilíbrio entre esses dois lados de nós mesmos...  Esse ser interior, equilibrado e resolvido ele chamou de Self, o principal arquétipo proposto e aquele que mais buscamos entender.

Vale ainda salientar, rapidamente nesta breve explicação sobre o Self, uma diferença importante entre Self e Ego. Para simplificar, eu colocaria que o Ego pertence ao Consciente de um ser humano. O Ego tem aspectos inconscientes sim, mas ele é criado a partir de todas as vivências conscientes deste ser no planeta. Tudo que ele aprende no social, como o bem e o mal, o certo e o errado, o que pode e o que não pode, todos os aprendizados culturais como escolas, faculdade, as expertises profissionais, tudo isso constrói o seu jeito de ser, sua personalidade e suas crenças e tudo isso é o EGO. Mas o Self engloba o ego - é muito maior, porque tem aspectos inconscientes da essência do ser.

Numa visão minha, espiritualista, (claro que Jung não falou disso, mas chegou bem perto...) eu colocaria o Self pertencendo ao espírito, com toda sua bagagem de muitas vidas e conhecimento mais abrangente do Todo e da realidade do ser como centelha e criação divina. Enquanto que o ego pertence ao limitado conhecimento do ser humano, preso na matéria como “avatar” do espírito nessa passagem pela Terra.

Esse trabalho de autoconhecimento do Si mesmo tem sido cada vez mais valorizado, e há teorias de que quem consegue, através da meditação e de exercício de ondas teta, acessar esse seu inconsciente, entende esse conhecimento maior armazenado no Self.

Yin-Yang

Simbolo do Iching que representa a dualidade da vida. Nem tudo é só branco ou só preto. O branco tem um pingo do preto e o preto tem um pingo do branco e as duas partes se encaixam em metades opostas e simétricas num perfeito equilíbrio.

Assim é o Self, o Arquétipo que demonstra o estado perfeito de equilíbrio, quando o ser fica em paz com seus opostos de bem e mau, de frio e quente, de dia e noite, e todos os demais opostos que enfrentamos neste mundo Dual.

Por isso, todos aqueles que querem se entender profundamente, aqueles que buscam uma consciência do por que viemos aqui, por que estamos e depois para onde vamos, está na Busca do SELF.  

28-12-19 Lucy Dolácio

Ferramentas de Autoconhecimento

2019 me marcou por muitas novas descobertas e aprendizados. 

Não desmerecendo outros mestres de anos anteriores como Bruno Gimenes, que deu o START na minha busca pela minha Missão de vida; o Prof. Hélio Couto com Mecânica Quântica e sua Ressonância Harmônica (que com certeza mudou todo  meu conceito sobre DEUS); a doçura das palavras sempre pertinentes pro meu momento de Catia Simionato; as dicas de meditação com Amanda Dréer; as técnicas de tratamento emocional de André Lima com a EFT; a introdução à pratica do Ho'oponopono com Beth Russo. Fundamental também foi o curso de Psicologia Social Pichoniana com Maria Amália Forte Banzato, (durante todo ano de 2018 e começo de 2019. Muito além de um curso teórico, foi uma vivência terapeutica em grupo que me deu lições e amigos (colegas do curso), pro resto da vida!).

Neste ano, em meio à profunda tristeza do diagnóstico de Alzheimer pra minha querida mãezinha, (que a principio abalou crenças profundas, mas também me forçou à busca de novas respostas!) novos mestres surgiram, que mudaram minha visão de mundo, ajudando a descortinar novas possibilidades!

Dr. Dain Heer com os seus posts do Youtube falando sobre Access Consciousness e a ferramenta de Barras de Access, e seu incrível livro: "Sendo você e mudando o Mundo" - com certeza uma inesquecível ajuda no grande impulso para minha auto-aceitação! Dentro desta sintonia, volta ao meu cenário a figura de Luiz Urbano, meu facilitador no curso de barras de Access. A ferramenta que me faltava para o desbloqueio de crenças limitantes e uma delicada formatação do HD da minha mente bloqueada, e a linda possibilidade de oferecer esse tratamento a meus pacientes, com certificação Internacional.

Andresa Molina e o curso Humanoterapeutas7, me deu ferramentas de Radiestesia e Radiônica e maior segurança para acreditar em mim mesma e nos meus atendimentos como terapeuta, e Paula Gasparini, com o curso O Poder é Meu, me ajudou a olhar pras travas mais profundas da minha criança ferida, desde lá do ventre materno, liberando a missão infantil e soltando as mágoas de meus pais. Um TURBILHÃO de novos conceitos e destruição de paradigmas... E como se ainda não bastasse tanta revolução, surge no meu caminho a figura de Paulo Roberto Souza, pra me mostrar como "ler" o que o Universo nos diz com as posições dos planetas no Mapa Astral de cada pessoa, as interpretações da personalidade, os caminhos traçados do Destino e as mudanças que o movimento ininterrupto dos astros provoca no seu dia, na sua vida e no seu futuro! "Não saber da Astrologia é como dirigir numa estrada sem placas", é a frase marcante desse astrólogo que é apaixonado pelo que faz. Ele me fez lembrar o quanto tudo que eu sempre gostei foi pensar no Universo e nos planetas (refletido até na minha arte), viver olhando pra Lua cheia, e buscar respostas que estão além do nosso planetinha Terra... e me mostrou que muitas coisas podem ser previstas, podemos nos preparar, suportar com mais brandura, com carga maior de Esperança, se você sabe ler a mensagem dos Astros. 

Com certeza, ferramentas que enriqueceram muito meu ser, entendendo finalmente qual a minha missão nesta vida, que é a de usar todo esse conhecimento e meus talentos para ajudar outras pessoas nesse caminho da BUSCA DO SELF, que aprendi desde 2000, quando me apaixonei pela Psicanálise Integrativa e principalmente a Psicologia Analítica de JUNG.

Tudo isso vai demandar ainda mais! Muitos anos de estudo e dedicação, pois eu nunca paro de estudar e querer saber MAIS porque sou uma eterna BUSCADORA! Mas com certeza me capacitou ainda mais para a ajuda que já venho proporcionando para alguns e quero expandir ainda mais, agora com este BLOG.

Bem vindos Buscadores!

27-dezembro-2019